terça-feira, janeiro 18, 2011

Praga?

Quando estava na faculdade tive uma paixão platónica pelo J., um amor "assolapado" como gosto de brincar de cada vez que falo desses tempos. Aliás, a paixão pelo J. marca o início do Retalhos (na altura Sunshine) e está presente em muitos outros post's.
Hoje em dia o J. é uma pessoa com quem não tenho muito contacto mas, ainda assim, um grande amigo. Naquela altura o mundo podia girar em sentido contrário, o sol podia começar a surgir à noite que eu não daria por isso. Importava-me apenas e tão só o J. e o tal amor assolapado. Está então bom de ver que eu não reparava em mais ninguém que tentasse aproximar-se de mim. Amigos? Muitos felizmente. Namorados? Não era possível. O amor assolapado  toldava-me a visão e o descernimento. A G. vivia comigo, companheira de muitas aventuras e amiga de todas as horas. Meio boquiaberta a G., assistia ao facto de eu não dar sequer hipótese a outro homem de se aproximar de mim a tentar mais do que a amizade. O J., o J. era a chave da felicidade eterna achava eu (bambi). Um dia a G. não aguentou mais e disse-me, "já tiveste dos homens mais bonitos do instituto atrás de ti. Aposto que faziam qualquer coisa que tu dissesses mas nunca lhes ligaste nenhuma. Um dia vais gostar de alguém e esse alguém vai fazer-te o mesmo.".
A verdade é que isso me aconteceu. (Está a acontecer neste momento embora com algumas diferenças circunstanciais). Tenho a dizer: G, se aquelas tuas palavras encerram uma praga escondida... em jeito de retaliação.... espero que não descubras o prazer dos orgasmos múltiplos (private joke).

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