segunda-feira, dezembro 27, 2010

Do Amo-te

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Faz-me uma certa confusão a banalização da palavra Amo-te. Se há uns anos atrás falar de amor e sentimentos era um assunto tabu, hoje em dia assiste-se a uma banalização desenfreada de sentimentos e do Amor. Actualmente, parece que quem nunca disse Amo-te a alguém é um ser estranho, um alienígena, alguém completamente desfasado da sociedade contemporânea. Faz-me alguma confusão a facilidade com que as pessoas dizem Amo-te a amigos/as que conhecem há pouco mais de um par de semana. Isso não pode ser amor. Talvez o ínicio de uma grande amizade,mas daí a "já" amar esse amigo/a? Não consigo conceber essa idéia como verdadeira e sincera.
Se eu não acredito que se possa amar as nossas amigas? Claro que acredito. Acredito nisso de tal maneira que eu própria já o disse a algumas amigas/os. Mas porque são amigas/os com quem construí uma forte relação de amizade, de quem sou muito próxima e em quem muito confio. Porque nem sempre amamos a nossa família de sangue mas, felizmente, podemos escolher a família do coração. Aquela que não nos é imposta mas que nós escolhemos amar.
Para mim dizer Amo-te a alguém (seja esse alguém uma amiga, a família, o Tal amor), continua a ser um momento encarado como quase mágico. Não gosto de sentir que Amo-te é por alguém dito em vão, porque está na moda exteriorizar sentimentos e exagerar. Dizer Amo-te devia ser algo especial para as pessoas envolvidas e não algo banal. Hoje em dia em todo o lado vemos adolescentes e jovens mulheres a gritar amo-te umas ás outras(os) e isso mexe-mo com o sistema nervoso. Não há essa necessidade de tornar o amor uma bandeira. Como ainda há dias me disseram, "quando amamos nota-se".
Para mim que quando digo Amo-te é porque amo sem reservas alguém, que faria tudo pela felicidade dessa pessoa, o banalizar da palavra Amo-te é como banalizar o sentimento. E o Amor banalizado... é como ser igual a tudo e a todos... Não há melhor do que sentirmo-nos diferentes e especiais aos olhos de alguém. Não há nada como fazer alguém sentir-se importante e o centro da nossa felicidade. E é isso que devia acontecer quando se diz/ouve Amo-te.
Sim eu sou pela expressão de sentimentos (nunca devemos deixar para amar amanhã o que podemos amar hoje) mas não pela sua banalização.
Como diz uma famosa publicidade, "haverá algo mais verdadeiro que ser pessoa entre a multidão"

sábado, dezembro 25, 2010

Há algumas pessoas que leiem o Retalhos e me conhecem pessoalmente. Tenho, por isso mesmo, a sensação que não posso expressar assim tão livremente a minha posição sobre várias coisas.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Jorge Roque - My Way



E o orgulho que eu tenho no talento deste homem? É tão bom quando pessoas que nós conhecemos se saiem bem ;o)

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Está um frio do caraças, dóiem-me os joelhos como tudo e amanhã ás 8.00h já tenho de estar a trabalhar. (caracinhas pah)

ps- Não tendo nada que ver com o frio... estou feliz, muito feliz =) *

*Quando estamos felizes não o podemos dizer muito alto. Há por aí muitas aves agoirentas.

terça-feira, dezembro 14, 2010

We are the world



Porque a época natalícia se aproxima a passos largos, é sempre bom relembrar que o mundo somos todos nós. E nós devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para o melhorar.

Deixa-me triste

saber que grande parte das crianças com quem trabalho não terão presentes de Natal. Tivesse eu possibilidade para isso e, por uma vez que fosse, fazia com que o Pai Natal realmente visitasse as suas casas. Alguns deles (ok, um ou dois) terão presentes caros, brinquedos a que apenas darão alguma importância no momento de abrir os presentes e talvez no dia seguinte. Mas os outros, infelizmente, mais uma vez terão apenas o presente que será distribuído na festa de Natal da escola.
E em Janeiro, o regresso ás aulas será para eles desgastante e triste. Não por voltarem a acordar cedo, por terem trabalhos e estudos para recuperar. Mas porque serão confrontados com os muitos presentes daqueles poucos colegas que terão mais sorte. Os seus olhos brilharão de entusiasmo ao imaginar-se a ter a oportunidade de brincar com aqueles bonecos, jogos e consolas se um dia os amigos os levarem para a escola.
E como eles, centenas de outras crianças não terão no seu sapatinho de Natal um presente na noite de consoada. E isso deixa-me triste. Gostava que todas as crianças tivessem pelo menos um presente para abrir nessa noite. Gostava que tivessem um abraço e um beijo dos seus pais e que estes lhes desejassem Feliz Natal. Adorava que em Janeiro as minhas crianças tivessem os olhos brilhantes de alegria por se sentirem especialmente amados nesta quadra festiva.
Deixa triste e com um enorme sentimento de impotência não poder proporcionar-lhes um Natal mais feliz. Mas se puder contribuir para os fazer sorrir de felicidade, é isso que farei.  

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Sabemos que fizemos algo de bom

e que o nosso esforço não foi em vão quando, passados vários anos, pessoas desconhecidas nos procuram e elogiam.
Durante algum tempo, aproximadamente dois anos vá, desempenhei um papel num grupo académico que muito prazer me deu. Dava-me um prazer enorme, realizava-me muito e, regra geral, tomava decisões ponderada e convictamente. Confesso que ás vezes me questionava se estava a desempenhar o meu papel da forma mais correcta. Queria fazer um bom trabalho, procurar o melhor caminho a seguir para aquele grupo. Ajudei os meus colegas e os meus colegas ajudavam-me a mim. Funcionávamos como uma família (uma família meio estranha, algo disfuncional mas, ainda assim, uma família)e juntos vivemos coisas fantásticas. Rimos até ás lágrimas tantas vezes, chateá-mo-nos outras tantas e chorei no dia em que me despedi daquela(e)s irmã(o)s. Quando me despedi vim com a consciência de que tinha feito o meu melhor. Dei o melhor que sabia e podia da mesma forma que todas as outras pessoas também o fizeram (quero eu acreditar nisso porque há sempre uma ovelha ranhosa em todos os lados eheheh). Já passaram quase 4 anos desde a última vez que estive com esse grupo de pessoas e trago em mim uma enorme saudade. Uma saudade da vivência, das aventuras e desventuras, das pessoas que conheci e dos momentos vividos sempre com a ânsia de os guardar no tempo. E sempre pensei que tudo ficasse guardado no tempo e na memória a partir do momento em que tive de dizer adeus. E de tantas dúvidas que ás vezes me assolavam nos momentos de decisão ficou também a dúvida se o meu desempenho teria sido, na perspectiva dos meus colegas, bom. E hoje eu sei que sim, que fiz algo de bom nesse tempo. Porque passados 4 anos, alguém que eu não conheço, entra em contacto comigo e acho que a poderei ajudar a recuperar exactamente o mesmo projecto. Não serão as mesmas pessoas, não serão as mesmas experiências mas se já conseguimos uma vez... conseguiremos outra.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Não consigo conceber o facto de actualmente ainda existirem amores impossíveis.

sexta-feira, novembro 26, 2010


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Depois de sentir na pele as consequências o lado mau do amor (ou da falta dele) já devia ter juízo e não acreditar em romantismo, princípes encantados, and so on. Como se costuma dizer, já tenho idade para ter juízo e devia ter aprendido a lição.
Mas eu sou mulher. E como todas as mulheres, por muito que possamos ficar "insensíveis" nos tempos próximos á desilusão, acabamos por ser românticas e acreditar em todas as lamechices do amor. Por muito rídiculo que o amor possa ser ou nos possar tornar, acabamos sempre por ceder aos seus meandros.
Mas, o que eu de facto devia ter interiorizado como saber absoluto é que já não existem homens sinceros. Já não há homens capazes de lutar por amor e pela sua própria felicidade. Ou então, os homens de hoje têm uma forma muita estranhar de amar e demonstrar esse amor. Não consigo entender pessoas que dizem amar e depois ignoram a pessoa que, supostamente, amam durante dias a fio. É uma estranha forma de amar e que a mim, muito sinceramente, não me diz nada. Ou melhor, até diz. Diz que não é amor mas sim aventura.
A verdade é que já não há Romeus.

terça-feira, novembro 23, 2010

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Com tanto nevoeiro durante todo o dia tive esperança de me cruzar com D. Sebastião e seu real cavalo branco.
Gosto destes dias frios e de nevoeiro mas dispenso a chuva. Adoro passear de gorro e cachecol (tipo, equipada como se fosse para o pólo Norte) e apreciar o dia. Mas, se tiver a oportunidade de uma tarde inteira no sofá, com séries de qualidade, chocolate quente e uma óptima companhia... sinto-me uma mulher nova.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Hoje apetecia-me

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um daqueles abraços que transportam toda a felicidade do mundo.

sexta-feira, novembro 19, 2010

Confused

Esta semana toda a minha gente trocou a sua foto de perfil no facebook, por imagens de desenhos animados. Tudo muito bonitinho, desenhos animados que deixaram saudade e apelam ao nosso lado mais inocente. Confesso que eu também aderi a esta febre durante dois ou três dias. E qual é a confusão?
A confusão é que eu tenho um grande amigo, de há longa data, com o mesmo nome e apelido de uma pessoa que conheço mais recentemente. Não vem daí mal ao mundo se, com toda esta bonecada, eu não tivesse "trocado" os amigos e não tivesse felicitado efusivamente um quase desconhecido pelo seu noivado pensado tratar-se da pessoa que eu conheço há anos. Acertei na mouche. Na mouche da distracção é claro.

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terça-feira, novembro 16, 2010

Secret

I belong to you and i wish you belong to me...

sexta-feira, novembro 12, 2010

Quando alguém me telefona ou me tenta contactar de outra forma  (mensagem, email, etc), parto do princípio que precisa de falar comigo por qualquer motivo. Se por alguma coisa não puder atender a chamada no momento ou retribuir a mensagem ou email, fá-lo-ei por certo mais tarde. Regra geral, não demoro muito a contactar a pessoa que me "procurou". No máximo, demoro um par de horas.
O que eu gostava de tentar perceber, é o que passa pela cabeça das pessoas a quem nós tentamos contactar e não nos dizem absolutamente nada. Ora, se eu tento ligar várias vezes a alguém terei algum motivo certo? Não é porque não tenho mais nada para fazer. Pessoas se eu vos ligo é porque preciso de falar convosco. Dar com um telemóvel desligado por falta de bateria ou sem cobertura de rede não me causa grande transtorno (quer dizer, ás vezes causa mas pronto). Enviar um email que é devolvido já se torna mais complicado porque pode significar que tenho o endereço errado de quem quero contactar.´
Mas isso são coisas que acontecem. Agora ligar algumas vezes a uma mesma pessoa que não atende ou deixar mensagem que não obtém resposta. Isso sim já me mexe com o sistema nervoso. Porque se eu ligo 
é porque quero falar com esse alguém! E não me venham cá com tretas do género de não terem tempo, estarem muito ocupados ou com pessoas com quem não se sentem à vontade para ouvirem as vossas conversas. Uma mensagem a dizer "agora não posso" , "liga-me mais tarde"  ou "não me chateeis" demora aí... uns 5 segundos a escrever e enviar (e sem abreviaturas).

terça-feira, novembro 02, 2010

Vem aí a Matilde

Vem aí mais um bebé para a família dos Animadores. Daqui a uns meses a Matide (ok ainda não há confirmação de que seja uma menina, mas vamos todas torcer para que sim) a vai juntar-se à família que tem vindo a crescer a olhos vistos.
Vamos voltar a babar por mais um rebento e pela felicidade de uma amiga.
Tudo de bom para a P. e para este bebé que aí vem.

(Dá para notar que estou mais do que feliz pela minha macaquinha? Estou a babar pela felicidade dela e do seu rebento.)

terça-feira, outubro 26, 2010

Estou capaz ...

... de me esquecer que o país está em crise e investir uns trocos numas Hunter côr-de-rosa, lindas que só elas.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Tenho alguns post's em modo rascunho na cabeça, mas a preguiça de vir até aqui para os escrever tem sido mais forte. A preguiça e a vontade de aproveitar os bons momentos que tenho conquistado.
É bom demais voltar a confiar. É bom demais voltar a rir com cumplicidade e amizade. São momentos muito bons. Óptimos.

domingo, outubro 17, 2010

A ver se nos entendemos

Eu quero mais é divertir-me e aproveitar a vida. Estou-me completamente nas tintas e não tenho qualquer interesse em quem quer que seja, além da pessoa que me completa claro está.
Por isso, não me aborreçam nem me fod@m a cabeça com merdinh@s sem qualquer tipo de fundamento para discussão sequer.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Gosto

quando me basta olhar nos olhos de outra pessoa para esboçar um sorriso. Porque entre esse olhar e o sorriso está muito mais do que se consegue explicar. Está a cumplicidade, a alegria e todo um mar de sentimentos e admiração.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Sabemos que o nosso coração já está bem

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quando passamos pela pessoa que no magoou e o nosso coração já não bate mais depressa, já não temos a necessidade de lhes pedir uma explicação. Sabemos que as feridas do nosso coração já sararam quando não temos a curiosidade de ver essa pessoa.
Agora o meu coração bate mais depressa pela alegria de viver, pela pessoa que sou. Bate depressa pela minha fome de vida, de adrenalina e aventura. Sei que as feridas fecharam porque as provocações me são indiferentes (ou mesmo "só" porque sou superior a isso eheheh).
Caminho de cabeça erguida, orgulhosa de mim, do meu percurso e ciente de que o tempo me deu razão. 
Desta luta ficaram as cicatrizes. A mim para me lembrarem da força que tenho. Aos outros para lhes mostrar que me levantei. 

sexta-feira, setembro 24, 2010

Boas notícias

Lembram-se de eu vos falar da M.? Felizmente a M, está a recuperar e a reagir bem aos tratamentos. A operação que era quase certa para a cura, agora passou a ser uma possibilidade. Para nossa grande felicidade (e da M. claro está) a possibilidade de a M. poder ter filhos ainda se mantém.
Estou feliz pela M., muito feliz mesmo.
Aos poucos as coisas começam a fazer algum sentido.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Note to myself

Reuniões de pais são uma grande dose. Voltar a estar presente somente quando tiver filhos.
Caso contrário, pensar duas vezes se não existe outra alternativa.

quarta-feira, setembro 15, 2010

Estamos sempre a descobrir coisas novas

sobre nós próprios e sobre aquilo que somos capazes. E eu hoje descobri que sou capaz de desejar coisas más a outras pessoas.
Não é politicamente correcto mas ao menos tenho o bom senso de reconhecer isso.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Entre duques e cenas tristes

tenho tendência para escolher as cenas tristes.

terça-feira, setembro 07, 2010

Processo Casa Pia

Não sei porquê mas custa-me a acreditar que o Carlos Cruz tenha realmente abusado de crianças.
Gostava que se tornassem públicas as provas que o condenam para que se faça alguma luz sobre o assunto. Já foi tanta coisa tornada pública, mais prova menos prova também não faria grande mal.

domingo, agosto 29, 2010

(Re)apaixonei-me

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Voltei a apaixonar-me. Pelos amigos, pelas gargalhadas, pela noite, pela música e pelo dia-a-dia.
Voltei a apaixonar-me pelo prazer de ler, de me deitar na relva e sentir os raios do Sol na pele morena. Voltei a ter prazer ao sentir o vento passar-me pelo cabelo e desmanchar-me o penteado desalinhado. 
Abro os braços e recebo todo um mundo de coisas boas directamente no coração.
Voltei a apaixonar-me pela minha vida.  

sexta-feira, agosto 06, 2010

E depois há aqueles dias em que esperamos anciosamente por uma determinada hora, que desejamos que os ponteiros do relógio andem mais depressa e o tempo parece que não passa. Há esses dias e quando está quase a chegar A hora, O momento, tudo se desfaz. Deixa de existir A hora e O momento.
Há esses dias e eu hoje só me apetece mandar o dia às urtigas.

quarta-feira, agosto 04, 2010


Não sei porquê mas desconfio sempre daquelas mulheres que, quando se fala de homens e/ou sexo, acham as conversas descabidas, que isso é um nojo e ai que eu tenho vergonha, etc, etc. Das mulheres que conheço com essa postura, regra geral têm vindo a revelar-se grandes devoradoras de homens. Intriga-me tal postura. Mas por que raio é que são tão mimimi , tão púdicas se na verdade... pensam em sexo tantas vezes como as outras e como os homens? É por tantos desejos reprimidos que, ao primeiro sinal de liberdade, se revelam verdadeiras predadoras.

(E quando não há grande coisa para fazer.... dou por mim a divagar sobre coisas parvas como este post.)

domingo, agosto 01, 2010

RIP

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Nunca estamos preparados para a partida, revela-se um momento injusto ainda mais quando é inesperado e atinge colegas nossos. Faz-me sempre questionar o sentido que dou aos meus dias e há minha vida.
Cada vez mais, aproveitar o momento.

sexta-feira, julho 30, 2010

António Feio

Os grandes nunca morrem, permanecerão sempre vivos na nossa memória.

quarta-feira, julho 28, 2010

Mar de chamas

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Deixa-me triste que seja este o olhar sobre o nosso país neste Verão.

sexta-feira, julho 23, 2010

Será que sou eu que sou esquisitinha demais?

Normalmente respondo com alguma rapidez aos email's que me enviam. Daí que acho um bocadinho estranho entidades do nosso país não o fazerem. É que se eu estivesse a falar de entidades com mil e um pedidos de esclarecimentos... mas não. Estou a falar de entidades públicas que não são de estrutura altamente complexa (nas quais tenho a certeza há gente de sobra na net a brincar às quintas e afins...).
Vai para mais de uma semana que enviei um mail a duas entidades com uma simples pergunta a cada uma. E resposta? Nenhuma! E vá que as perguntas eram do tipo que podiam ser respondidas por sim ou não. Se fosse dar-se o caso de um pedido de explicações mais complexo, lá para o Natal de 2011 teria resposta.

segunda-feira, julho 19, 2010

Perguntaram-me por ti.

Simplesmente encolhi os ombros em sinal de desconhecimento. Acharam estranho.
A mim parece-me ainda mais estranho que, passado todo este tempo, ainda me perguntem por ti.

domingo, julho 18, 2010

Take them to Bruges



O sonho da Maria e do D. Gato continua.
Não sabem qual é o sonho da Maria? Bruges pessoal, Bruges! Aqui.

Encontramo-nos dentro de dias...


...por aqui.
Até lá ainda vai haver tempo para mais passeios e cultura.
É o chamado descanso da guerreira (mais do merecido).

quarta-feira, julho 14, 2010

Máscaras de vida? Ou uma vida mascarada?

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Em casa e com os amigos. Uma forma de estar. Uma máscara. No trabalho. Outra postura. Outra máscara. Connosco próprios. Sem máscara? Talvez. Diferentes cenários, diferentes papéis sociais impõem-nos diferentes posturas perante o meio que nos envolve e engloba. É assim com todas as pessoas, é normal que assim seja. Estranho seria se assim não fosse. No entanto, com tantos papéis sociais a desempenhar, com tantas atitudes (umas que tomamos de livre vontade, outras porque as esperam de nós) a essência de cada pessoa é a mesma. É a nossa personalidade. Vincada ou não, é o nosso traço característico, a singularidade que nos diferencia uns dos outros. É a nossa impressão digital sem tinta, o nosso BI sem fotografia.
A impulsividade e a frontalidade, o sorriso fácil e o bom-humor, são em conjunto com a sensibilidade, fidelidade e a preserverança traços inerentes à minha personalidade. Independentemente do meio e das condicionantes que me envolvem, das pessoas que me rodeiam e do papel social que estiver a desempenhar, estas são características minhas, de tal maneira vincadas que não haverá máscara alguma na vida que as disfarçem. Até porque não faz o meu género, não é de mim usar máscaras para disfarçar quem sou, o que sinto. Felizmente (ou talvez não), o meu rosto é o reflexo do que estou a sentir em cada momento, da pessoa que sou. Não consigo inventar um papel, meter uma máscara e representar uma vida. Não conseguiria por muito que quizesse. Iria sempre soar a falso, seria uma representação demasiado fraca e pouco credível. Facilmente iriam notar que estava a tentar ser uma pessoa que não sou. E por ser assim custa-me a acreditar que haja pessoas que o consigam fazer. Especialmente se pensar em pessoas que julgo(julguei) conhecer.
Falaram-me de ti. Numa conversa banal, do quotidiano em que falavamos de relacionamentos, acabaste por vir parar à conversa. Não comento a relação que tivémos. Abstenho-me de fazer comentários sobre ti. Primeiro pertences ao meu passado e não ao presente e depois porque não irei entrar em jogos do diz-que-disse sobre ti. Limito-me a ouvir o que disseram sobre ti e por momentos parece-me que estão a falar de uma outra pessoa. Não te reconheço no que me dizem. Ao que parece há quem se arrependa da decisão que tomou ao tirar-te da minha vida. Parece que és encarado como um erro na vida de alguém. Alguém esse que agora tem medo de assumir as consequências dos actos que teve. E o que ouvi sobre ti deixou-me triste. Deixou-me triste perceber, que a serem verdade aquelas afirmações, durante dois anos dividi o meu dia-a-dia com uma pessoa que nunca conheci. É triste mas é a dura realidade.
Regra geral, as minhas primeiras impressões sobre as pessoas que conheço estão certas.(Até a primeira impressão que tive sobre a tua nova relação parece estar certa.) Costuma dizer-se que as primeiras impressões podem ser enganadoras mas comigo não tem sido assim. Até te cruzares comigo. Ou, talvez, até te teres afastado de mim. As minhas primeiras impressões sobre ti eram boas, mais do que boas em algumas coisas. Com o tempo que passamos juntos, com tudo o que vivemos e todas as adversidades que ultrapassamos julguei conhecer-te. Julguei que as minhas impressões se confirmavam e tu eras realmente uma pessoa boa. Uma pessoa mais do que boa. Com os seus defeitos mas uma pessoa mais do que boa. E talvez... talvez não. Talvez tenha conhecido uma personagem que escolheste encarnar durante dois anos perante uma infinidade de pessoas. Porque não fui só eu a julgar-te uma boa pessoa. Não fui só eu a julgar-te sincero e verdadeiro, justo e ponderado. A nossa N., que disseste ter como uma segunda mãe, julgava-te assim. Tantas vezes que a N. o disse. Tantas e tantas vezes que ela me dirigiu um sorriso e as palavras de que a sua gatinha tinha um homem bom a seu lado. Além de me deixar triste constatar que assim não foi, ainda me magoa mais saber que até para a N. tu poderás ter fabricado uma máscara. Logo para a N. que te recebeu na vida dela com o maior dos carinhos e amizade. A N. que estava feliz por nós como se dos filhos dela se tratasse.
Prefiro acreditar que tudo o que me dizem agora sobre ti é mentira. Prefiro acreditar que se a pessoa que escolhestes para ter a teu lado te considera um erro é por ela e não por ti. (Disse-te no primeiro instante que essa relação não seria para a vida. Mas sempre julguei que terminaria pela leviandade da vida da tua companheira e não pelos factos que te imputam). Não consigo conceber que é verdade que te tornaste num homem frio e sem escrúpulos. Não consigo acreditar que és um homem que proibe, ameaça e bate. Não consigo acreditar porque nunca foste assim comigo. Por muito que me tentem, a falar de ti... eu só poderei dizer coisas boas. A única coisa má que me mostraste foi a traição. Mas de resto... nunca te conheci assim. Ou eu conheci uma máscara tua ou então agora sim, estás a usar uma máscara. Não me faz sentido conjugar o teu nome com as palavras agressão, pressão ou violência doméstica. Porque apesar de pertenceres ao meu passado, fazes parte de um período da minha vida e eu não quero acreditar que te tenhas tornado na pessoa que dizem. Mesmo que eu tenha conhecido uma faceta tua bastante diferente (a tal da máscara de boa pessoa), não me parece possível teres-te tornado em tal pessoa. Será que a tua máscara caiu e estão finalmente, a ver o teu verdadeiro eu? Ou estás agora a usar uma máscara?

terça-feira, julho 13, 2010

O tempo começa a dar-me razão.

E eu adoro quando isso acontece.

sexta-feira, julho 02, 2010

Glitter

Querem ver-me com um sorriso de orelha a orelha?

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Façam-me chegar às mãos este menino.(Paco Rabanne, XS Black Edition)

quinta-feira, julho 01, 2010

Do Amor

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Hoje as relações constróiem-se, regra geral, em aparências e interesses mútuos. Já não creio no amor, naquele Amor sincero, puro e sem interesses que vive e une duas pessoas por si só. Aquele amor que está presente nos mais pequenos gestos e revela imenso nas dificuldades da vida.
Porque no amor verdadeiro não podem existir arrependimentos. Contaram-me outro dia que havia alguém arrependida da escolha que tinha feito. Tenho a dizer a isso... bem feita (bitch, eu disse que isso nunca resultaria)! Encontro aí um amor de interesse onde o dinheiro fala mais alto, onde a felicidade e o cuidado para com o outro não são primordiais. Temos pena. Temos pena que existam pessoas capazes de viver assim só porque têm de manter a imagem que criaram. Pessoalmente, seria incapaz de viver assim mas cada um sabe de si.
A T. casou há pouco tempo, a S. comprou casa e vai dividir o resto dos seus dias com a pessoa que mais ama num espaço deles, a R. está casada de fresco e na sua casa também, a G. casou e já tem dois pimpolhos lindos de morrer. E o N? O N. que eu sempre pensei que não iria "atinar", está no seu palácio com a mulher da sua vida e mais feliz do que nunca. Irradiam felicidade e quero muito que realmente sejam as pessoas mais felizes do mundo. Porque elas, tal como eu, acreditam nesse amor escrito em maísculas. Quero ver-lhes o sorriso no rosto todos os dias porque são minhas amigas e porque acredito que não se acomodariam a uma relação só porque sim. São mulheres fantásticas, independentes e lutadoras que nunca ficariam numa relação por dinheiro, estabilidade ou aparências. Tenho amigas fantásticas que só pelo simples facto de viverem a sua felicidade em pleno, de lutarem por ela me fazem crer que ainda há pessoas capazes de amar.
Um dia já fui capaz de amar assim. Quis acreditar que conseguia construir uma relação onde esse amor bastaria para nos fazer lutar por tudo o resto. Eu que acredito no amor na sua mais pura essência conseguia. Porque tive o exemplo do que é amar a sério. A avó A. e o avô L. tinham um amor desses que só vemos nos filmes. Amavam-se e respeitavam-se como se o outro fosse a mais bela coisa que tinham. O avô L. esteve sempre do lado da avó A. e cada gesto que tinha para com ela, além de a cuidar, transbordava de amor e carinho. A avó A. (mais resigona) recebia cada carinho como o melhor presente e isso notava-se no seu olhar. Acho até que o facto de deixar o avô tratar dela era um gesto de amor. A doença cedo deixou marcas na avó A. e nem por isso o avô L. se tornou uma pessoa amarga ou desiludida. Muito pelo contrário. O avô L. foi exemplo de vida. Lutou sempre para manter em segredo a sua própria doença e cuidou da avó A. com todo o amor enquanto conseguiu. Gostava de ver como cuidavam um do outro. O carinho com que se tocavam e se olhavam. Nunca ouvi os avós a discutir. Tinham os seus arrufos como qualquer casal, ás vezes estavam menos bem dispostos como todas as pessoas mas estavam sempre lado a lado. Os avós viviam aquele amor em que somos iguais, onde caminhamos lado a lado para nos podermos ajudar mutuamente.
E um dia tive a ousadia de querer um amor assim para mim. Quis com tanta força, com tanta vontade que o meu amor por outra pessoa quase era tangível. Quando estava lado a lado com essa pessoa quase podía tocar no amor que sentia.
O dia mais triste da avó A. foi sem dúvida nenhuma o falecimento do avô L. . A nós doeu muito mas a avó A. foi quem mais sofreu com a sua partida. Foi a despedida do companheiro de toda uma vida. Vida essa onde muitos momentos foram bons, onde muitas dificuldades venceram mas onde se amaram completa e plenamente. E deve doer muito perder a pessoa que mais se ama para nunca mais a poder ver. Ainda hoje os olhos da avó A. brilham quando fala do avô. Emociona-se como se revivesse em segundos toda a felicidade que partilhou com o avô L. A partida do avô L. é como uma ferida que nunca irá sarar no coração da avó A. . E o amor verdadeiro é assim. Eu quis amar assim. Acho que consegui. Se o mereceste? Acredito que sim porque o amor não se joga fora. Se voltaria a dar-te o meu amor? Não. Não o soubeste valorizar.
A C. confrontou-me e disse-me que eu estava magoada e não me deixava viver. Errado. Eu estive magoada. Agora estou só descrente nas pessoas. Acredito apenas em mim e isso basta-me.

sábado, junho 26, 2010

Aos senhores que fazem os pacotes de açúcar da Sical


Nunca fui muito de fazer colecções. Confesso que comecei várias mas, por qualquer motivo, acabava por me desinteressar e deixá-las de lado incompletas.
A única que vai sobrevivendo, embora sem grande loucura confesso, é a colecção de pacotes de açúcar. Ainda não tenho muitos apesar de já andar a coleccionar pacotes há bastante tempo. E como coleccionadora desorganizada que sou, guardei alguns pacotes vazios outros cheios. E qual é o drama? O que têm os senhores da Sical a ver com isto? Pois bem, os senhores que fazem os pacotes de açúcar para a Sical mais vale que se dediquem a fazer embalagens de chá! É que de todos os pacotes que guardei ainda cheios, os da Sical foram os únicos que deixaram o açúcar derreter e passar para fora fazendo assim, com que grande parte dos outros pacotes fossem com os anjinhos. Eu posso ser até meio desorganizada com a colecção mas abrir as caixar e ver que tenho uma quantidade de pacotes estragados graças aos pacotes da Sical.... é coisa para me fazer banir tal marca da minha colecção. Perdi uns quantos pacotes de edições comemorativas e agora voltar a encontrar iguais é coisa que se adivinha quase impossível.
Aos senhores que produzem os pacotes de açúcar da Sical.... vão para o c@ralhinho!

quarta-feira, junho 23, 2010

Mico da Câmara


Só hoje, ao ver algumas fotografias de antigos alunos do Liceu Nacional de Évora/ESAG, é que me dei conta do charme deste homem. O facto de sempre termos encarado com naturalidade a ligação da família Câmara Pereira ao LNE/ESAG toldou-nos a percepção na certa. Mas que este senhor respira charme por cada poro, com toda a certeza.

segunda-feira, junho 21, 2010

Liberdade

Gosto da paixão, da entrega, de viver "na linha da navalha", no limite da intensidade.

domingo, junho 20, 2010

Adoro

a sensação de cansaço bom que fica após momentos bem passados e objectivos atingidos. Se estou cansada? Muito. Se gostava de ter dormido mais nas últimas 48 horas? Gostava.
Se trocava o último fim-de-semana por um fim-de-semana de "sopas e descanso" ? Nem que me obrigassem.
Foi bom. Foi muito bom. Óptimo para recarregar baterias e continuar a recuperação de mim.
(By the way os elogios souberam bem, deixaram-nos com o ego em grande mas apenas vieram confirmar que escolhemos o caminho certo.)

sábado, junho 12, 2010

Qualquer semelhança entre o meu estado de espírito

e a vontade de espancar pessoas violentamente .... não é pura coincidência, é mesmo realidade.

sexta-feira, junho 04, 2010

Mais uma brilhante idéia.

Há coisas que de tão estapafúrdias não consigo entender.
Eu, como tantas outras pessoas, estudei afincadamente durante 12 anos para poder entrar na faculdade. Estudei para cumprir o ensino secundário e passar os exames nacionais com uma boa média, que me permitisse entrar no curso que queria. E, de repente, surgem as novas oportunidades onde basta uns 3 meses para ficar com equivalência ao ensino secundário. Ainda mal nos tínhamos apercebido dessa proliferação de novas oportunidades e zás.... aparecem as candidaturas +23. Uma maravilha para entrar no ensino superior.Não é preciso ter o ensino secundário nem fazer os exames nacionais. Para compôr o ramalhete, surge agora esta estapafúrida idéia. O objectivo é o quê mesmo? Combater o insucesso escolar? É que se um aluno não consegue atingir os objectivos propostos para completar o 8º ano, como é que vai atingir os de 10º ano queimando etapas? A mim cheira-me a esturro e a facilitismo.
Se estivermos a falar de pessoas mais velhas a quem a vida não permitiu que continuassem a estudar, concordo plenamente que possam frequentar as novas oportunidades e vejam reconhecidas as competências que adquiriram ao longo da vida. Mas se estamos a falar de jovens, para mim a conversa muda de figura. Têm mais é que estudar e esforçar-se para atingir os objectivos. Quando estava no 9º ano, tinha colegas de turma com uns bons pares de anos a mais e não foi por serem mais velhos não conseguiram concluir o ano lectivo. Já na faculdade tive colegas com idade para serem meus pais e que concorreram pela mesma via de candidatura que eu. Mais uma vez a idade não foi impedimento. Por estas (e outras) razões não concordo com a política de facilitismo que reina na educação actualmente. Premeia-se a preguiça e o desmazelo em detrimento do estudo e do esforço.
Ide estudar e fazer pela vida amiguinhos. Como se costuma dizer, o saber não ocupa lugar.

quinta-feira, junho 03, 2010

Quando estou só reconheço


Quando estou só reconheço
Se por momentos me esqueço
Que existo entre outros que são
Como eu sós, salvo que estão
Alheados desde o começo.


E se sinto quanto estou
Verdadeiramente só,
Sinto-me livre mas triste.
Vou livre para onde vou,
Mas onde vou nada existe.

Creio contudo que a vida
Devidamente entendida
É toda assim, toda assim.
Por isso passo por mim
Como por cousa esquecida.
Fernando Pessoa

terça-feira, junho 01, 2010

Ter ou não ter cabeça? Eis a questão.

(Google Images)

Se é só para constatar que tenho cabeça não é preciso doer tanto.
Vou só ali entupir-me de aspirinas.

sexta-feira, maio 28, 2010

3 Marias


Está quase a fazer três anos que a C. casou. Quando a C. me disse que ía casar achei que estava a brincar comigo, que estava a tentar pregar-me uma partida. Tinha para mim a imagem de que continuavamos a ser aquelas miúdas que queriam aproveitar ao máximo o tempo de férias sem nos preocupar com nada. Não consegui conter o meu ar de espanto ao constatar de que a C. não estava a brincar. Ri e fiquei feliz pela C. e pelo S. (Mas no meu intímo, continuava a achar que a C. não estava boa da cabeça. :P) Felizmente a C. hoje contínua super feliz e tem uma pimpolha linda, linda.
Restavam duas das "3 marias" que foi aquele grupo de adolescente.
Amanhã a T. vai casar. Já não fiquei tão surpreendida como aconteceu com a nossa amiga C. mas não consigo evitar pensar em como o tempo passa depressa. Já vai longe o tempo das "3 marias". O tempo em que saíamos às escondidas dos nossos pais, em que passávamos tardes inteiras na piscina ou no jardim. Já vai longe o tempo em que vivemos os primeiros amores e os primeiros desgostos juntas.
Fomos trilhando caminhos diferentes. A C. foi a primeira a entrar no mundo do trabalho, a tirar a carta, a casar e ter uma bebé. Daquilo que recordo da C. da adolescência, posso dizer que atingiu as metas que definiu para ela. Ter a sua família. A T. tinha metas semelhantes, a única diferença é que a T. trabalha longe, faz centenas de km's por mês para trabalhar. Mas no essencial, traçou o mesmo caminho que a C.. Nunca sonharam em continuar a estudar e tentar entrar num mundo de trabalho mais qualificado.
Mas estão as duas felizes e eu fico feliz pelas minhas marias.
(Acabo de constatar que sou a ovelha negra das três marias. Não anseio com o dia do casamento, nem quero embarcar na tradicional "família feliz". Desculpem lá minhas marias mas eu prefiro mesmo dedicar-me ao trabalho, a mim própria e deixar para vocês essa tarefa de aumentar a natalidade do país.)

domingo, maio 23, 2010

Mas que raio?

(Imagem daqui)

Já há muito tempo que não via um jogo da equipa de futsal do Benfica. Hoje resolvi ver o jogo para as meias finais do campeonato nacional frente à equipa do Fundão. Foi um jogo muito bom (especialmente porque ganhámos) mas confesso que fiquei a pensar que o Armando não anda bom da cabeça. O homem jogou com umas all stars cor-de-rosa??? Ainda pensei que tivesse sido um lapso, que se tinha esquecido dos seus ténis em casa e não encontrou outra solução. Mas não. O homem tem feito a época toda de all stars cor-de-rosa. O homem joga que se farta pah, não precisava de andar nesta figurinha.
Arnaldo amigo, ao menos podias ter escolhido um modelito mais discreto homem.

sábado, maio 22, 2010

Take Mary to Bruges


A Maria tem um sonho. Com a ajuda de todos quem sabe, se não conseguirá realizar esse sonho a curto prazo? Eu gosto de concretizar os meus sonhos e se posso ajudar alguém a concretizar o seu... porque não? Vamos então ajudar a levar a Maria e o Dom Gato a Bruges.

quinta-feira, maio 20, 2010

quarta-feira, maio 19, 2010

Não fosse o meu bom senso

e a esta hora estaria a ser acusada de agressão física agravada.

domingo, maio 16, 2010

Cirque Du Soleil - Alegria

Apenas para contemplar e adorar.

sábado, maio 15, 2010

Carlos Queiroz disse que só podia convocar 24 jogadores para o mundial 2010

(imagem daqui)

O que ele não se apercebeu é que deveria convocar os 24 melhores jogadores portugueses. Não queria entrar muito em comentários sobre futebol porque esta, não é de todo a minha praia mas.... epah então o homem achou que devia vir a público explicar a convocatória para o mundial e depois mete os pés pelas mãos? Até eu, que não sou uma expert em futebol, consigo perceber que há ali jogadores que deveriam ver o mundial em casa, sentadinhos no sofá? Afinal de contas, alguns passaram a época sentados no banco de suplentes. Agora, além de ter o problema da falta de ritmo de jogo, o mister tem de estar a postos para o caso de alguns jogadores pararem em campo julgando que estão a ter alucinações.
Não queria falar da ausência do Quim para não me dizerem "ah e tal achas que o Quim deveria ter sido convocado porque és do Benfica". Mas não vou deixar de comentar e não, eu não sou a favor da convocação do Quim por ser do Benfica. É mesmo porque o Quim é actualmente o melhor guarda-redes português no activo. Eu disse actualmente?? Ah! Então é aqui que está o erro do meu racíonio (meu e de alguns milhares de portugueses pelos vistos), é que o professor Carlos Queiroz disse que o Quim não era um jogador de futuro e que, os jogadores que ele escolheu lhe garantem o futuro. É impressão minha ou o mundial é sensivelmente daqui a um mês? Ou seja.... o mundial é o presente!!! Estamos a falar do mundial de 2010 e não do mundial de 2014, como disse o Dunga a respeito da não convocatória de duas novas vedetas para o escrete canarinho. Esta birra do mister Queiroz faz-me lembrar a teima do Scolari em não convocar o Vítor Baía. E o Moutinho que até foi um dos lagartos que jogou decentemente esta época também vai ver o mundial em casa. É justo, afinal ele quase carregou a equipa do Sporting às costas uma época inteira deve estar cansado. Deve ser mais um jogador que não garante futuro nenhum. Queiroz, afirmou que a regularidade com os jogadores actuaram nos seus clubes não é o critério único para a convocatória. Nem eu pensei que fosse. Mas deverá ser um dos factores primordiais aliado à qualidade e forma física em que o jogador se encontra não? Faz-me uma certa confusão como é que jogadores que mal saíram do banco de suplentes possam oferecer maiores e melhores garantias. Mas não liguem porque eu não percebo nada de futebol e isto são apensas perguntas tolas sem sentido.
E o que dizer da brilhante justificação de ter convocado 6 defesas? Epah a mim tanto me faz que convoque 6 defesas ou não, fosse esse o maior desafio da convocatória. Até podia ter convocado 11 defesas, desde que o conjunto fosse de qualidade.
Mas ao ler as declarações do seleccionador nacional disponibilizadas aqui fico, de certa forma, espantada ao saber que "Manuel Fernandes (um dos 30 atletas da lista enviada para a FIFA) só não foi incluído no lote de 50 pré-convocados porque "na altura da transcrição para o site da FPF houve um lapso." E eu a pensar que um campeonato do mundo era uma coisa séria, que requeria um maior cuidado. Afinal é quase como aqueles simuladores de jogos em que podemos ser donos da nossa equipa.
Mas adiante, mais do que a convocatória (que nunca iria agradar a todos fossem quais fossem as escolhas) o professor Queiroz errou ao vir a público justificar-se das escolhas que fez. Oh homem, o seleccionador é você! Para o bem e para o mal as escolhas foram suas e estão feitas, lá tinha de vir dar explicações a alguém?? Até porque se as coisas nos correrem mal, muito provavelmente o único futuro que as suas escolhas lhe garatem é o desemprego. Mal que, infelizmente, afecta muito boa gente e com menos rendimentos que o senhor. Como dizia uma senhora: o que está feito, feito está por isso vamos ao trabalho porque quando a selecção joga, jogamos todos.
Vamos a eles e, ainda imbuídos do espírito da visita papal, vamos a ter fé no pessoal.

sexta-feira, maio 14, 2010

Boyfriend Jeans

(Google images)


As boyfriend jeans são cada vez mais comuns no vestuário actual das mulheres. Há quem ache que é um modelo de calças que deveria ter ficado na sua origem, o armário dos homens. Há quem pense que é um modelo que só fica bem a algumas mulheres e, ainda assim, o restante vestuário deverá ser bastante feminino e girly. Há quem afirme, com toda a convicção do mundo, que é um modelo que não fica bem a mulher nenhuma.
Eu tenho umas e adoro. Aliás, adoro e ficam-me bem (agora é o momento em que podem chamar-me convencida e manientazinha que eu deixo).
O ponto essencial? Auto-confiança e bom gosto.
E o melhor de tudo é serem super confortáveis.

quarta-feira, maio 12, 2010

Aos que tive por amigos


Há pessoas de quem gosto muito. Tenho amigos(as) de quem gosto mesmo muito e a quem desejo tudo de bom na sua vida. Gosto muito de ver essas pessoas de bem com a vida e felizes. Mas, se por algum acaso alguém as trai ou magoa, não consigo evitar afastar-me da pessoa que o fez. Entendo que é assim que deve ser. Se alguém magoou um Amigo meu, continuar a aceitar essa pessoa como se nada tivesse feito, seria também uma forma de traição da minha parte à amizade que tenho pelos meus Amigos. A amizade é assim mesmo. Não dá para aceitar as pessoas que magoam e ferem aqueles que gostamos. Mas estamos a falar de coisas sérias e nada dessas mariquices do diz-que-disse, da x não gosta da minha saia ou o y disse que o meu carro não presta. É que estar chateada ou aborrecida com alguém também cansa e eu não tenho tempo a perder com fait-divers. Dou a camisola pelos meus amigos, têm de mim o que quizerem e faço tudo por vocês porque é para isso que servem os Amigos.E se eu dou essa sinceridade e respeito aos meus Amigos, reservo-me o direito de não exigir menos para mim.
Não vale a pena "olá linda", "olá miga", "beijinhos e tudo de bom", "és uma pessoa espectacular" e "sabes que gosto muito de ti e estou aqui para tdo" se depois andam a beijar o cuzinho (salvo seja) a quem me tramou.
Para mim, amizade é acima de tudo respeito e confiança. E neste caso, doa a quem doer, traição é traição e eu não sou paninho quente para ninguém.
Aliás, se era necessária a confirmação feita pela minha própria pessoa, aqui têm: não desculpo traições de ninguém, muito menos de pessoas que tive por amigos.

Escolhas aleatórias e assustadoras

Tenho o Papa Bento XVI em tamanho XXL no écran da televisão e estou a ouvir baladas românticas (algumas a atirar para o piroso).
Por vezes, dou por mim a pensar de onde me surgem estes sintomas esquizofrénicos.
Tenham medo. Muito medo.

segunda-feira, maio 10, 2010

sábado, maio 08, 2010

Papiloma Humano

A M. sentia-se doente já há bastante tempo mas, apesar de várias consultas e exames não lhe era diagnosticada a causa do seu mal estar. Passaram muitos meses até a M. saber o que se passa com ela. Foi preciso a M. passar muito mal para finalmente saber o tem. Foi-lhe diagnosticado o Virús do Papiloma Humano.
Por mais campanhas que se façam, por mais que se leia sobre o assunto, temos a idéia de que só acontece aos outros e que os outros são sempre pessoas que nós não conhecemos. Confesso que não sei grande coisa sobre o VPH mas já andei a procurar informação aqui pela net. Pelo que pude perceber o VPH tem vários tipos e alguns não são assim tão dificeís de combater. Mas a M. vai ter de ser operada, o que quer dizer que tem um tipo de vírus mais resistente e será precissa uma intervenção mais agressiva. Caraças. A M. é uma mulher jovem que adora crianças e agora há a possibilidade de nunca poder vir a gerar um bebé. Não é justo. E ainda por cima a M. agora passa muito tempo sozinha. Por muito que a tentemos animar a M. vive sozinha e está a isolar-se.
Mas a M. vai ficar boa e ainda nos vamos divertir muito!

quinta-feira, maio 06, 2010

Banho de mimos


Após muito tempo (dois, três anos vá) sem ver dois dos meus melhores amigos, ontem estive com o F e o R.
O F. é daquelas pessoas que fazem parte da minha família do coração, é um irmão do coração. E como irmão e amigo que é, teve toda a paciência do mundo e tivemos mais uma das nossas grandes conversas. Com o F. posso ser eu. Posso rir, chorar, fazer parvoíces, ter conversas sérias. Posso fazer o que me passar pela real gana porque o F. é uma pessoa transparente e não faz julgamentos parvos sobre as pessoas. E eu adoro o F. por isso mesmo. Porque podemos estar muito tempo sem nos falarmos mas, quando nos encontrarmos tudo estará na mesma. A amizade continua lá, forte e verdadeira. E o F. encheu-me de mimos e elogios. E eu fiquei feliz por ver o F. de bem com a vida, com os seus objectivos a concretizarem-se e feliz. Adoro o F. e adoro saber que ele está bem.
O F. disse-me que sou uma pessoa muito bonita. Não quero desiludir-te meu querido amigo, mas se calhar já não sou a pessoa bonita que conheceste em tempos.
Agora trago uma pedra no lugar do coração.
O R., bem o R. é outra jóia de pessoa que também merece que a felicidade faça parte do seu dia-a-dia. Foi o R. que me ensinou a dançar em troca de um chá e umas torradas eh eh. É a boa disposição em pessoa, é um amigo verdadeiro e a quem sabe sempre bem reencontrar. O R. já me aturou tantas neuras e tantas maluquices que, se um dia eu ficasse famosa, me podia desgraçar a imagem a vendes histórias escabrosas às revistas do social. Ah, e temos um idioma criado por ele para podermos comunicar entre nós, certo godges ? Estive pouco tempo à conversa com o R. mas, o seu sorriso e a felicidade que irradia valeram a pena.
No fundo somos três palermas que acreditamos nas pessoas e que estas nos dizem sempre a verdade. Somos completamente tótos (e inocentes até) e temos tendência a não ver a maldade. Como diz o F., somos estupidamente boas pessoas.
Estes Amigos, ontem, fizeram-me ganhar o dia.

Do Caminhos já tirei as minhas conclusões mas ficam para outro dia.

segunda-feira, maio 03, 2010

O FCP jogou melhor e ganhou.
Se houve momentos duvidosos na arbitragem? Houve. Esteve à vista de todos.
Se houve alturas em que os jogadores do FCP mais pareciam estar numa briga de bairro? Houve. Claramente que houve. Mas, mesmo só com 10, jogaram melhor e ganharam.
Mais do que o resultado (que me deixou capaz de andar às cabeçadas com a parede) deixou-me triste a onda de violência em redor do jogo. E mais triste ainda, ver que houve elementos da PSP a afirmar nos noticiários que não existiram agressões por parte dos adeptos do FCP.
Pela onda de violência, agressões e destruição que provocam permito-me generalizar e dizer que os Super Dragões não passam de um bando de arruaçeiros, maltrapilhos e vandalozinhos que mereciam levar umas boas bastonadas da PSP para ver se endireitam.
Quanto ao Benfica.... para a semana falamos =)

quinta-feira, abril 29, 2010

VII Caminhos da Animação


Ainda me lembro da 1ª edição do Caminhos.
Ao longo dos anos veio a afirmar-se como um colóquio de animação sociocultural de referência para estudantes e profissionais.

segunda-feira, abril 26, 2010

Em dias como o de hoje


só me apetece é roupa de Verão, andar de havaianas e curtir o bom tempo.

domingo, abril 25, 2010

E porque a liberdade conquistada em 1974 me permite expressar livremente a minha opinião:

Antes só do que put@!
Tenho dito.

25 de Abril 2010


Obrigada a todos quanto me permitiram poder votar e expressar a minha opinião livremente, estudar e escolher a minha profissão sem discriminação de género.
Obrigada por poder escolher os livros que quero ler, os programas que quero ver, a música que quero ouvir.
Obrigada por poder vestir o que me apetece e não o que a sociedade me obrigaria.
Obrigada por poder andar na rua sem medo, poder reunir-me com o meu grupo de amigos e celebrar o simples facto de estarmos juntos.
Obrigada por poder ser uma pessoa livre.

quinta-feira, abril 22, 2010

Dia Mundial do Livro

google images



Comemora-se amanhã o Dia Mundial do Livro (23 de Abril, para os mais distraídos).
Eu, que sempre tive prazer em ler e que encaro até com uma certa estranheza quem diz não gostar de o fazer, não podia estar mais de acordo com as celebrações culturais e as feiras do livro que assinalam a data por esse Portugal fora.
Se querem assinalar a data e não sabem como .... podem sempre deixar um livrito aqui á amiga. Nem precisa ser novo. Gosto do cheiro a novo que os livros trazem mas fico completamente rendida ao charme de um livro que já foi usado, lido e relido. Não se façam rogados (as). Não sejam tímidos (as).
Aproveitem a feira do livro e comprem bons exemplares a preços mais acessíveis que normalmente não comprariam. Não sejam tímidos (as) e consigam desfrutar do prazer de ler um bom livro.
"O livro é uma extensão da memória e da imaginação." (Jorge Luis Borges)

segunda-feira, abril 19, 2010

Não sou de apelar à violência II


Quando surgem notícias de agentes da autoridade (independentemente da força de segurança) agredidos por norma as pessoas tendem a pensar: Isto é só malandragem, coitadinho do sr polícia (ou do senhor guarda) que já nem pode fazer o seu trabalho em paz.
Tendo em conta a realidade em que vivemos não me espanta este tipo de posição. Afinal de contas, se os homens se defendem podem estragar a vida toda porque agrediram ou alvejaram um canastrão que não faz nada da vida além de assaltos e outras merdªs. Se não dão logo um par de tabefes ao canastrão, são uns malandros que não fazem nada. A mim espanta-me é que os senhores agentes das forças de segurança não levem reais tareias mais vezes dada a boa educação e simpatia com que abordam o cidadão comum que não faz mal a ninguém. Estão mal dispostinhos, o dia não lhes está a correr bem ou têm uma profissão que não gostam?? Temos pena, mas o cidadão comum não tem culpa e como tal deve ser tratado com respeito. Não sei se já lhes passou pela cabeça que as outras pessoas também têm dias maus e não é por isso que andam feitas arrogantes a gritar ordens. Eu que percebo tanto de leis como de grego, tenho para mim que dita o bom senso que, independentemente da profissão se deve abordar as pessoas educadamente e então sim dizer de sua justiça de forma simpática. É que ter uma farda, andar num veículo (que até é pago pelos nossos impostos) a gritar às pessoas de uma forma que de educado tem muito pouco.... não sei... a mim faz-me pensar é por estas e por outras que depois aparecem guardas e polícias a levar uns belos tabefes.
Ora eu que até costumo apelar à paz, sou muito peace and love (sem o ar de hippie) e make love not war dou por mim a perceber o que leva cidadãos civis e que até nem prejudicam a sociedade a agredir as nossas forças de segurança. Como se costuma dizer.... ás vezes metem-se a jeito.