sexta-feira, maio 31, 2013

Queres lá ver que eu já fui uma bad girl ?


Para desgosto da minha mãe não sou uma cristã daquelas que vai à missa todos os domingos, que todos os anos tem uma viagem marcada ao santuário de Fátima. Respeito quem o faz mas.... eu não tenho muita vocação para isso. Embora tenha seguido a educação cristã questiono muitas coisas que esta igreja defende. Tenho os meus momentos de reflexão, mas mais do que embarcar em  manifestação de fé, a minha fé revela-se nas acções. Faz-me mais sentido praticar o bem do que proclamar algo que depois não faço. É a minha forma de entender a religião. Há quem diga que isso não é religião. É uma opinião tão válida como outra qualquer.
No entanto, sempre senti muita curiosidade sobre o místico, sobre as outras religiões e crenças, o sentido da vida (malditos anos de filosofia que não me deram esta resposta eheheh) etc, etc. Atrai-me e é um tema de conversa que não me deixa alheia. Aliás, sempre que me encontro num grupo de pessoas com perspectivas diferentes da minha, gosto de falar sobre o assunto. Coloco as minhas questões e respeito as respostas. Posso por vezes duvidar do que me dizem mas é tão natural como as outras pessoas questionarem aquilo em que eu acredito. Viva a liberdade de escolha que foi para isso que os nossos pais e avós lutaram.
E tudo isto porquê? Porque aqui há dias tive uma conversa interessante com uma praticante de reiki que me falou sobre a possibilidade de a nossa alma viver diferentes vidas, em diferentes períodos de tempo (já li sobre isto do ponto de vista clínico do Dr. Brian Weiss no livro Muitas Vidas, Muitos Mestres ). Sinceramente, não percebi se é uma visão defendida por todos os praticantes de reiki ou se era uma opinião pessoal da pessoa em questão. Resumidamente, após a morte física do corpo a nossa alma reencarnará tantas vezes quantas as necessárias para cumprir uma missão/problema que terá para resolver na vida terrena. Assim se acredita que possamos ter vidas diferentes em vários períodos da História. É um raciocínio que depois se torna mais complexo e não vale a pena agora estar aqui a escrever sobre isso (se tiverem curiosidade leiam o livro acima citado). Entre conversas cruzadas, questionaram-me sobre uma pessoa que já fez parte da minha vida. 



"Não sei, não faço ideia nem quero saber de pessoas que me fazem mal." 
Qual não é o meu espanto quando a reikiana (?) me diz que não devia falar assim. 

"Porque se calhar numa outra vida foste tu que fizeste sofrer essa pessoa. Não sabes o que fizeste nas tuas vidas passadas. Se calhar já foste má para essa pessoa no passado." 
Epah eu respeito as opiniões de toda a gente que respeito. Mas não venham cá com esta conversa. Eu vivo o agora. E vivo-o intensamente. A mim interessa-me é o que eu sinto e o que vivo nesta vida. E nesta vida já me fui muito feliz, da mesma forma que já tive momentos menos bons. 
Por isso, se já fui uma má noutra vida.... temos pena, muita peninha mas não me venham cá agora dizer que estou a pagar por isso. 

quarta-feira, maio 29, 2013

O regresso

Durante este tempo de ausência muitas foram as vezes em que abri o blogger para voltar a escrever. Às vezes tinha muito para escrever, de outras apenas a vontade e ideias avulso sem sentido. Aconteceu ter vontade de escrever e não ter assunto. E vice-versa também. Foi um regresso constantemente adiado. 
Agora, por coincidência ou um mero acaso, senti-me motivada para voltar a este espaço. Muito sinceramente não sei que rumo lhe dar, que linha irá tomar. Iremos ao sabor do pensamento e das palavras. Que nos norteei a vontade de escrever sobre tudo. 


E já que se trata de regresso, Reynaldo Gianecchini  também regressou a Portugal. 

Giane veio a Portugal para o lançamento do livro autobiográfico Giane, vida, arte e luta. O livro que retrata a sua vida, a luta que travou contra o cancro e como se agarrou à vida e venceu. 
No Brasil já vendeu milhares de exemplares e tenho para mim que em Portugal também venderá. É um actor bastante acarinhado por terras lusas e a vitória sobre o cancro é sempre algo motivador e que as pessoas gostam de saber. 
Gianecchini não é mais vencedor que as outras pessoas que vencem o cancro. Gianecchini sofreu tanto como os outros doentes oncológicos. Merece o nosso respeito e admiração como todos aqueles que travam esta dura batalha. Nunca baixou os braços, nunca deixou de acreditar que poderia vencer. Era uma batalha injusta, quase um David contra Golias. Era preciso fé e força porque havia uma hipótese de vencer. Reynaldo teve essa fé, essa força. Lutou e venceu. Por ele e por todos os doentes oncológicos que não o conseguiram. O facto de ser uma figura pública dá uma grande visibilidade à sua história de vida, chamou a atenção para um tipo de cancro praticamente desconhecido. E é aí que Gianecchini difere dos outros doentes oncológicos. É uma figura pública e pode chegar a muita gente. Felizmente, Reynaldo Gianecchini é uma figura pública com um enorme sentido de solidariedade e tem usado a sua exposição para motivar e dar força a outros doentes. Mostra-lhes que é possível vencer, dá-lhes esperança e coragem.
E é assim que o mundo faz sentido...

[Google Images]

Vi a entrevista que deu a Judite de Sousa no Jornal das 8 e gostei.
Fiquei a admirá-lo mais do que pelo seu jeito para a representação. O homem é de facto um vencedor (como são todos os que conseguem vencer as duras batalhas com que a vida os confronta). A entrevista perdeu apenas pelo facto de a jornalista em causa se prender e insistir recorrentemente em perguntas sobre a vida afectiva do actor. Enquanto profissional de jornalismo (pelo menos de jornalismo a sério) ficou-lhe mal tal postura. O homem é bonito? É bonito que farta. Se dá vontade de trazer para casa, fazer-lhe cafuné e dar-lhe colinho? Sim. Efectivamente, dá vontade de o raptar. Mas isso pensa-se e não se demonstra em directo no jornal das 8 não é? 
Impressão minha ou só faltou mesmo a Judite de Sousa perguntar-lhe se queria boleia para o hotel? Pois...

quinta-feira, maio 02, 2013

Hum....

.... acho que vou voltar a escrever por aqui.