sexta-feira, julho 30, 2010

António Feio

Os grandes nunca morrem, permanecerão sempre vivos na nossa memória.

quarta-feira, julho 28, 2010

Mar de chamas

(Google Images)

Deixa-me triste que seja este o olhar sobre o nosso país neste Verão.

sexta-feira, julho 23, 2010

Será que sou eu que sou esquisitinha demais?

Normalmente respondo com alguma rapidez aos email's que me enviam. Daí que acho um bocadinho estranho entidades do nosso país não o fazerem. É que se eu estivesse a falar de entidades com mil e um pedidos de esclarecimentos... mas não. Estou a falar de entidades públicas que não são de estrutura altamente complexa (nas quais tenho a certeza há gente de sobra na net a brincar às quintas e afins...).
Vai para mais de uma semana que enviei um mail a duas entidades com uma simples pergunta a cada uma. E resposta? Nenhuma! E vá que as perguntas eram do tipo que podiam ser respondidas por sim ou não. Se fosse dar-se o caso de um pedido de explicações mais complexo, lá para o Natal de 2011 teria resposta.

segunda-feira, julho 19, 2010

Perguntaram-me por ti.

Simplesmente encolhi os ombros em sinal de desconhecimento. Acharam estranho.
A mim parece-me ainda mais estranho que, passado todo este tempo, ainda me perguntem por ti.

domingo, julho 18, 2010

Take them to Bruges



O sonho da Maria e do D. Gato continua.
Não sabem qual é o sonho da Maria? Bruges pessoal, Bruges! Aqui.

Encontramo-nos dentro de dias...


...por aqui.
Até lá ainda vai haver tempo para mais passeios e cultura.
É o chamado descanso da guerreira (mais do merecido).

quarta-feira, julho 14, 2010

Máscaras de vida? Ou uma vida mascarada?

(Google images)


Em casa e com os amigos. Uma forma de estar. Uma máscara. No trabalho. Outra postura. Outra máscara. Connosco próprios. Sem máscara? Talvez. Diferentes cenários, diferentes papéis sociais impõem-nos diferentes posturas perante o meio que nos envolve e engloba. É assim com todas as pessoas, é normal que assim seja. Estranho seria se assim não fosse. No entanto, com tantos papéis sociais a desempenhar, com tantas atitudes (umas que tomamos de livre vontade, outras porque as esperam de nós) a essência de cada pessoa é a mesma. É a nossa personalidade. Vincada ou não, é o nosso traço característico, a singularidade que nos diferencia uns dos outros. É a nossa impressão digital sem tinta, o nosso BI sem fotografia.
A impulsividade e a frontalidade, o sorriso fácil e o bom-humor, são em conjunto com a sensibilidade, fidelidade e a preserverança traços inerentes à minha personalidade. Independentemente do meio e das condicionantes que me envolvem, das pessoas que me rodeiam e do papel social que estiver a desempenhar, estas são características minhas, de tal maneira vincadas que não haverá máscara alguma na vida que as disfarçem. Até porque não faz o meu género, não é de mim usar máscaras para disfarçar quem sou, o que sinto. Felizmente (ou talvez não), o meu rosto é o reflexo do que estou a sentir em cada momento, da pessoa que sou. Não consigo inventar um papel, meter uma máscara e representar uma vida. Não conseguiria por muito que quizesse. Iria sempre soar a falso, seria uma representação demasiado fraca e pouco credível. Facilmente iriam notar que estava a tentar ser uma pessoa que não sou. E por ser assim custa-me a acreditar que haja pessoas que o consigam fazer. Especialmente se pensar em pessoas que julgo(julguei) conhecer.
Falaram-me de ti. Numa conversa banal, do quotidiano em que falavamos de relacionamentos, acabaste por vir parar à conversa. Não comento a relação que tivémos. Abstenho-me de fazer comentários sobre ti. Primeiro pertences ao meu passado e não ao presente e depois porque não irei entrar em jogos do diz-que-disse sobre ti. Limito-me a ouvir o que disseram sobre ti e por momentos parece-me que estão a falar de uma outra pessoa. Não te reconheço no que me dizem. Ao que parece há quem se arrependa da decisão que tomou ao tirar-te da minha vida. Parece que és encarado como um erro na vida de alguém. Alguém esse que agora tem medo de assumir as consequências dos actos que teve. E o que ouvi sobre ti deixou-me triste. Deixou-me triste perceber, que a serem verdade aquelas afirmações, durante dois anos dividi o meu dia-a-dia com uma pessoa que nunca conheci. É triste mas é a dura realidade.
Regra geral, as minhas primeiras impressões sobre as pessoas que conheço estão certas.(Até a primeira impressão que tive sobre a tua nova relação parece estar certa.) Costuma dizer-se que as primeiras impressões podem ser enganadoras mas comigo não tem sido assim. Até te cruzares comigo. Ou, talvez, até te teres afastado de mim. As minhas primeiras impressões sobre ti eram boas, mais do que boas em algumas coisas. Com o tempo que passamos juntos, com tudo o que vivemos e todas as adversidades que ultrapassamos julguei conhecer-te. Julguei que as minhas impressões se confirmavam e tu eras realmente uma pessoa boa. Uma pessoa mais do que boa. Com os seus defeitos mas uma pessoa mais do que boa. E talvez... talvez não. Talvez tenha conhecido uma personagem que escolheste encarnar durante dois anos perante uma infinidade de pessoas. Porque não fui só eu a julgar-te uma boa pessoa. Não fui só eu a julgar-te sincero e verdadeiro, justo e ponderado. A nossa N., que disseste ter como uma segunda mãe, julgava-te assim. Tantas vezes que a N. o disse. Tantas e tantas vezes que ela me dirigiu um sorriso e as palavras de que a sua gatinha tinha um homem bom a seu lado. Além de me deixar triste constatar que assim não foi, ainda me magoa mais saber que até para a N. tu poderás ter fabricado uma máscara. Logo para a N. que te recebeu na vida dela com o maior dos carinhos e amizade. A N. que estava feliz por nós como se dos filhos dela se tratasse.
Prefiro acreditar que tudo o que me dizem agora sobre ti é mentira. Prefiro acreditar que se a pessoa que escolhestes para ter a teu lado te considera um erro é por ela e não por ti. (Disse-te no primeiro instante que essa relação não seria para a vida. Mas sempre julguei que terminaria pela leviandade da vida da tua companheira e não pelos factos que te imputam). Não consigo conceber que é verdade que te tornaste num homem frio e sem escrúpulos. Não consigo acreditar que és um homem que proibe, ameaça e bate. Não consigo acreditar porque nunca foste assim comigo. Por muito que me tentem, a falar de ti... eu só poderei dizer coisas boas. A única coisa má que me mostraste foi a traição. Mas de resto... nunca te conheci assim. Ou eu conheci uma máscara tua ou então agora sim, estás a usar uma máscara. Não me faz sentido conjugar o teu nome com as palavras agressão, pressão ou violência doméstica. Porque apesar de pertenceres ao meu passado, fazes parte de um período da minha vida e eu não quero acreditar que te tenhas tornado na pessoa que dizem. Mesmo que eu tenha conhecido uma faceta tua bastante diferente (a tal da máscara de boa pessoa), não me parece possível teres-te tornado em tal pessoa. Será que a tua máscara caiu e estão finalmente, a ver o teu verdadeiro eu? Ou estás agora a usar uma máscara?

terça-feira, julho 13, 2010

O tempo começa a dar-me razão.

E eu adoro quando isso acontece.

sexta-feira, julho 02, 2010

Glitter

Querem ver-me com um sorriso de orelha a orelha?

(Google images)


Façam-me chegar às mãos este menino.(Paco Rabanne, XS Black Edition)

quinta-feira, julho 01, 2010

Do Amor

(Google images)

Hoje as relações constróiem-se, regra geral, em aparências e interesses mútuos. Já não creio no amor, naquele Amor sincero, puro e sem interesses que vive e une duas pessoas por si só. Aquele amor que está presente nos mais pequenos gestos e revela imenso nas dificuldades da vida.
Porque no amor verdadeiro não podem existir arrependimentos. Contaram-me outro dia que havia alguém arrependida da escolha que tinha feito. Tenho a dizer a isso... bem feita (bitch, eu disse que isso nunca resultaria)! Encontro aí um amor de interesse onde o dinheiro fala mais alto, onde a felicidade e o cuidado para com o outro não são primordiais. Temos pena. Temos pena que existam pessoas capazes de viver assim só porque têm de manter a imagem que criaram. Pessoalmente, seria incapaz de viver assim mas cada um sabe de si.
A T. casou há pouco tempo, a S. comprou casa e vai dividir o resto dos seus dias com a pessoa que mais ama num espaço deles, a R. está casada de fresco e na sua casa também, a G. casou e já tem dois pimpolhos lindos de morrer. E o N? O N. que eu sempre pensei que não iria "atinar", está no seu palácio com a mulher da sua vida e mais feliz do que nunca. Irradiam felicidade e quero muito que realmente sejam as pessoas mais felizes do mundo. Porque elas, tal como eu, acreditam nesse amor escrito em maísculas. Quero ver-lhes o sorriso no rosto todos os dias porque são minhas amigas e porque acredito que não se acomodariam a uma relação só porque sim. São mulheres fantásticas, independentes e lutadoras que nunca ficariam numa relação por dinheiro, estabilidade ou aparências. Tenho amigas fantásticas que só pelo simples facto de viverem a sua felicidade em pleno, de lutarem por ela me fazem crer que ainda há pessoas capazes de amar.
Um dia já fui capaz de amar assim. Quis acreditar que conseguia construir uma relação onde esse amor bastaria para nos fazer lutar por tudo o resto. Eu que acredito no amor na sua mais pura essência conseguia. Porque tive o exemplo do que é amar a sério. A avó A. e o avô L. tinham um amor desses que só vemos nos filmes. Amavam-se e respeitavam-se como se o outro fosse a mais bela coisa que tinham. O avô L. esteve sempre do lado da avó A. e cada gesto que tinha para com ela, além de a cuidar, transbordava de amor e carinho. A avó A. (mais resigona) recebia cada carinho como o melhor presente e isso notava-se no seu olhar. Acho até que o facto de deixar o avô tratar dela era um gesto de amor. A doença cedo deixou marcas na avó A. e nem por isso o avô L. se tornou uma pessoa amarga ou desiludida. Muito pelo contrário. O avô L. foi exemplo de vida. Lutou sempre para manter em segredo a sua própria doença e cuidou da avó A. com todo o amor enquanto conseguiu. Gostava de ver como cuidavam um do outro. O carinho com que se tocavam e se olhavam. Nunca ouvi os avós a discutir. Tinham os seus arrufos como qualquer casal, ás vezes estavam menos bem dispostos como todas as pessoas mas estavam sempre lado a lado. Os avós viviam aquele amor em que somos iguais, onde caminhamos lado a lado para nos podermos ajudar mutuamente.
E um dia tive a ousadia de querer um amor assim para mim. Quis com tanta força, com tanta vontade que o meu amor por outra pessoa quase era tangível. Quando estava lado a lado com essa pessoa quase podía tocar no amor que sentia.
O dia mais triste da avó A. foi sem dúvida nenhuma o falecimento do avô L. . A nós doeu muito mas a avó A. foi quem mais sofreu com a sua partida. Foi a despedida do companheiro de toda uma vida. Vida essa onde muitos momentos foram bons, onde muitas dificuldades venceram mas onde se amaram completa e plenamente. E deve doer muito perder a pessoa que mais se ama para nunca mais a poder ver. Ainda hoje os olhos da avó A. brilham quando fala do avô. Emociona-se como se revivesse em segundos toda a felicidade que partilhou com o avô L. A partida do avô L. é como uma ferida que nunca irá sarar no coração da avó A. . E o amor verdadeiro é assim. Eu quis amar assim. Acho que consegui. Se o mereceste? Acredito que sim porque o amor não se joga fora. Se voltaria a dar-te o meu amor? Não. Não o soubeste valorizar.
A C. confrontou-me e disse-me que eu estava magoada e não me deixava viver. Errado. Eu estive magoada. Agora estou só descrente nas pessoas. Acredito apenas em mim e isso basta-me.