terça-feira, março 30, 2010

Vamos lá a ver se nos entendemos

A A. no outro dia disse-me que, de há uns tempos a esta parte, eu andava a escrever aqui retalhos frios, com palavrões, alguns até um bocadinho violentos. Que não calhava bem á minha imagem profissional se algum dos meus superiores hierárquicos lessem isto e aquilo, e tudoetudo.
Pois bem. Isto é um blog pessoal, como tal..... eu escrevo o que bem me apetecer. Os meus superiores hierárquicos são pessoas inteligentes e sabem fazer a distinção opiniões pessoais vs opiniões profissionais. E depois, parece-me a mim que não perdem tempo a ler o Retalhos. Não sei, é só uma impressão minha. E, mesmo que tal desvario lhes passasse pela cabeça, deveriam ficar contentes. Afinal, se repararem nas horas dos post's, tinham motivos para ficar satisfeitos por não me dedicar a estas coisas no horário de trabalho. Além de uma trabalhadora com despudor em expressar opiniões próprias, não me dedico a usar o tempo de trabalho para publicar post's. (hum... se o tal desvario acontecer: e que tal um aumentozinho como recompensa pelo esforço diário? eheh)
Quanto aos palavrões. Fazem parte da vida. E qualquer pessoa os usa quando tem momentos de raiva ou de pura parvoíce. Aposto que até o Papa diz palavrões quando está a tentar falar, lá do alto da sua varanda, e está um mar de gente a bater palmas e aos pulinhos. [Filhos da putª que não me deixam dizer nada.] Violência??? Aonde????? Eu até sou pelo pessoal da paz.
Mas indo ao cerne da questão, que é como quem diz, ao motivo que originou o título deste post.
Levei algum tempo a registar-me no facebook, mas como algumas pessoas que preciso contactar practicamente se dedicam mais ás quintas e afins, do que a responder aos mail's... não as consegui vencer e juntei-me a elas. (Na parte de aderir ao facebook, porque aderir ao farmville é coisa para acontecer no próximo século). Aderi a alguns grupos sobre os quais partilho idéias e ideais. Tornei-me fan de alguns grupos/figuras públicas de quem admiro o trabalho. Tornei-me amiga de profissionais com quem posso trocar experiências. (Se bem que isto de se tornar amigo por internet....não gosto.Não faz o meu género.Gosto mais de conhecer pessoas do que monitores de computador) E agora sim, vamos lá a ver se nos entendemos. As pessoas acham que por se tratar de uma rede social vamos todos desatar a ser amigos uns dos outros? Passo a explicar, para que haja o real entendimento da coisa e não me venham cá melgar com merdªs. A C. teve a oportunidade de me conhecer pessoalmente mas não estava para aí virada. Optou por fazer juízos de valor sobre a minha pessoa apartir de se cruzar comigo na rua. Disse cobras e lagartos de mim só porque não foi com a minha cara. (Azarinho do caraças. A minha cara de preocupação por isso é a mesma que faço por o Sol ser amarelo) Então não é que a C. agora quer ser minha amiga facebookiana? Eu não sou nada destas mariquices. Para que quer ela constar da minha rede de contactos se para ela eu sou uma merdª? É que para mim as pessoas que são uma merdª, são-no sempre (ou, tornam-se em tal) e não quero ser amiga delas nem aqui, nem no facebook, nem em lado nenhum "raizaspartam". Por isso C. (vou partir do princípio de que, se ela me procurou no facebook também deve vir aqui dar com aqueles seus olhos baços), vamos ver se nos entendemos.... EU NÃO ESTOU MALUCA, NÃO SOFRO DE AMNÉSIA e, apesar de ter tendência para fazer figuras parvas, só cometo actos contra a minha pessoa em acessos de loucura. (O que não é o caso.) Resumindo: faz-te á vida e desampara-me a loja!

segunda-feira, março 29, 2010

Estou capaz de tudo


...por uns meninos destes acompanhados com morangos e kiwi aos bocados (com a respectiva cobertura de chocolate está "bom de ver" ,é claro.) .

quarta-feira, março 24, 2010

Hoje estou assim

Apetece-me o sossego do escuro.Ficar no meu canto, viajar pelos meus mundos e sentir o pulsar intenso e imenso de mim.
Quero ficar sozinha na quietude da noite que se adivinha longa, talvez longa demais. Mas é nela que me reencontro. Neste local onde não sei se existo realmente, mas onde sinto.
O negro imenso já não me assusta, reconforta-me pelas perdas que não partem. Torna-nos a todos seres solitários, conscientes da grandeza dos nossos actos, palavras e sentimentos. Ou talvez não. Permite-me reviver a felicidade plena que tantas vezes se confunde entre o imaginário e o real. Torna-se assustadoramente quase real. Quase palpável. Mas, tal como a noite termina - mesmos aquelas noites mais longas acabam por terminar -também essa quase felicidade volta a terminar. Foge-me sôfregamente entre os dedos. Tento desesperadamente alcançá-la. Trazê-la de volta ao meu peito e fazer-me viver.
Preciso sentir o bater forte no meu peito! O tempo não pode simplesmente, passar por mim sem me deixar viver. Não é justo! E eu não gosto de injustiças. Nunca gostei.
Irei perder-me no silêncio desta noite que se adivinha longa demais, com sentimentos a mais, recordações a mais, perguntas a mais e respostas a menos. Irei perder-me, simplesmente perder-me. E um dia, reencontrar-me talvez.
Um dia, quem sabe?

terça-feira, março 23, 2010


O calendário indica-nos que a Primavera já chegou, o Sol vai dando uns ares da sua graça e a temperatura começa finalmente a subir. As pessoas parecem-me mais bem dispostas, mais sorridentes, mais simpáticas. Deve ser mesmo da chegada da Primavera.
Regra geral, cada vez que me perguntam qual a minha estação do ano preferida (se bem que não consigo perceber qual o interesse que isso possa ter), digo que é a Primavera. Que gosto das temperaturas amenas, do solzinho bom, dos sorrisos, etc, etc. MAS (e é um grande mas mesmo), este ano já estou meio que a ficar farta da Primavera que timidamente se manifesta. Já não suporto tantas florzinhas e bichinhos. É que se der para ter Primavera com flores de plástico... que seja Primavera todo o ano. Caso contrário, devo contribuir em grande escala para engordar as contas da farmácia á custa de tanto espirro, nariz que nem pinga nem tem ranho como de ser, olhos que ardem e toda uma panóplia de sintomas. Raispartam o pólen, o vento que o dispersa e os bichinhos que ajudam á festa.
E nada de me virem com a conversa ah e tal não exageres. Exagêro o caracinhas! Andem lá todos ranhosos, cheios de espirros e tosse, e com os olhos em estado de quem parece ter andado a lutar com o Popeye, durante dias a fio e venham cá dizer-me que é exagêro meu.

domingo, março 21, 2010

Devo estar a ficar muito doente

para, num sábado á noite, estar a estas horas em frente ao computador e ter como ruído de fundo, uma série manhosa que dá na tvi.
(Vou só ali cortar os pulsos com folhas de papel reciclado e já volto).

terça-feira, março 16, 2010

Faço minhas as suas palavras

Andava a espreitar os retalhos aqui do lado e fiquei rendida ás palavras da Beatrice von Bismarck. Nas palavras certas estão ali as conclusões que tenho vindo a tirar da realidade. De tal maneira fiquei rendida á frontalidade da Beatrice, que deixarei o que escrevi para outra altura e partilho as palavras dela.

"Meu pai e minha mãe… primaram sempre por dar a ambos os filhos uma educação alicerçada em valores que, a avaliar pelos dias que correm, se encontram perfeitamente fora de moda. Na verdade eu devia era ter nascido com vocação para put@, só que a vida trocou-me as voltas e fez de mim uma gaja séria [vulgo remediada e honrada com uma pitada de mau feitio]. Agora se eu fosse uma grande meretriz não só tudo seria mais fácil [porque put@, que é put@, não estrilha, muda de esquina] como não teria metade dos dilemas que tenho [put@ não tem consciência logo não tem problemas desses]. Em suma, com outros progenitores e eu podia ter tido uma vida do caraças …"
Em suma (e tendo a ousadia de acrescentar umas palavras ao post da Beatrice von Bismarck): a vida está boa é para grandes put@s.

domingo, março 14, 2010

Do congresso do PSD

ficou-me uma frase. De todas as reportagens e directos que vi, ficou-me na memória uma única frase. E não, não tem nada a ver com a "lei da rolha" que tanta polémica já gerou.
Muito sinceramente, não dou grande importância a política partidária. Epah... não tenho paciência. Estar atenta a tudo o que os nossos políticos fazem, o partido X a dizer mal do partido Y, os que são a favor de tudo e os que são contra tudo..... não, isso não é para mim nem para a minha paciência. Gosto de ver/ler grandes entrevistas a algumas figuras públicas do nosso panorama político, mas é pela pessoa em si e não pelo partido que representa. Gosto de ver/ler entrevistas com pés e cabeça, dispenso bem as coisas bacocas que na grande maioria existem. Guerras de partidos e reportagens imensas sobre as ditas cujas, a mim não me seduzem nem um bocadinho. Daí que, raramente perco tempo a ver os directos ou balanços dos congressos dos partidos políticos.
E tudo isto para dizer o quê? Que do congresso do PSD que tanto se falou, me ficou simplesmente a frase (proferida não sei por quem) de que "somos a geração do call center".
Estava quase para acrescentar que também podemos ser a geração dos prontos-a-comer, das operadoras de caixa, das condições precárias de trabalho.... and so on. Ou então, também era simpático da parte do senhor, dizer que somos a geração com boas habilitações e vários casos de sucesso. Mas isto é só a minha opinião claro. É a minha mania de achar que também devemos referir os casos de sucesso.

sábado, março 13, 2010

"Deus não dorme, menina!" dizia-me ontem a mãe da B. .
Pode até não dormir 8 horas por noite como recomendado, mas tenho para mim que tira boas sestas. Não sei, é só um pressentimento que eu tenho.

quarta-feira, março 10, 2010

Tenho para mim

que alguém me "deitou" um mau olhado.
Se ainda há alguma coisa má para me acontecer... ohfazxavor, momentos maus da minha vida, não se sintam envergonhados. É que, pronto, já estou por tudo.

segunda-feira, março 08, 2010

Dia Internacional da Mulher


Confesso que não me agrada muito a existência de um dia Internacional da Mulher. Soa-me a discriminação. Será que só nos é reconhecido algum valor neste dia 8 de Março?? E nos outros restantes dias? Passamos de bestiais a bestas não? Não me parece lá muito bem esta coisa do Dia Internacional da Mulher, porque caímos no senso-comum, na vulgaridade de esquecer a celebração histórica que originou este dia.
Motivo, esse sim, que quebrou barreiras na discriminação pelos direitos da Mulher e nos devia deixar orgulhosas das senhoras que tiveram coragem de lutar. Faz-me uma certa confusão que a maioria das mulheres esqueça o que foi conquistado e, opte por tornar esta data numa triste repululação de figurinhas tristes. Tira-me do sério sair á noite neste dia. São grupos enormes de mulheres, em histeria conjunta que falam e riem a propósito de tudo e nada, sempre em decibéis excessivamente acima do aceitável. Parece que se esquecem todas as regras do bom-senso, que perdem a noção das figuras deploravéis que se fazem. Tende a existir um abuso excessivo de alcóol neste dia não sei porquê. Até parece que nos outros dias as bebidas alcoolicas nos estão interditas! Melhor, quem disse que precisamos embebedarnos para nos divertirmos?!
(já me devem estar a apedrejar ou achar que sou uma snob "com a mania"). Mas não é nada disso. Eu adoro sair com as minhas amigas. Ricas noitadas que fazia com as babes lá em Beja (ou por Coimbra, Sevilla, Évora enfim....por esse planeta fora). Mas detesto esta comemoração mais parva de jantares de monteeeesssss de gajas com data e hora marcada ad eternum (parece que nos foi dado um dia de liberdade condicional). Adoro rir-me, fazer uma grande galhofa e marcar a presença do nosso grupo mas digam-me: é mesmo preciso andarem em grupos, aos gritos e a "amalucar" como se estivessem ligadas a um cabo de alta tensão? É que além de todas aquelas coisas do "nós é que temos o prazer de gerar no nosso corpo um filho", "somos mais sensíveis", "somos mais fortes quando tudo o que nos apetece é chorar", acima de tudo nós somos MAIS inteligentes do que isso! Somos fabulosas, capazes de deslumbrar com qualquer trapinho e uns stilleto (ok, podem não ser uns stilleto mas salto têm que ter). Nós TEMOS classe mais do que suficiente para não agirmos como um bando de histéricas depravadas. Se temos um dia internacional, é porque o merecemos!
Porque somos BOAS (ok, ok há muita c@bra por aí que é mais feia do que um camafeu, que mereciam um dia internacional enfiado num sítio que eu cá sei, mas pronto.... mulher é Mulher). Somos capazes de "acabar" com qualquer homem se assim nos apetecer porque não somos santinhas nenhumas. Sabemos muito bem como fazê-los engolir este mundo e o outro sem sequer terem tempo para pestanejar. Não há cá "sexo fraco" para ninguém.
Estamos, cada vez mais, em cargos de poder e de decisão.
E é bom ser mulher hoje em dia.
Eu sou Mulher, e ADORO!!.

sexta-feira, março 05, 2010

Será que conta?


Será que conta para as estatísticas de violência no local de trabalho ter sido mordida por um pirralho de três anos?
Se fosse nos USA, fazia já um pedido estapafúrdio de indemnização aos pais do miúdo. E provavelmente venceria a causa em tribunal. Como foi uma situação num lugar onde "Judas perdeu as botas", fiquei-me pelo castigo ao pequeno canibal e a respectiva berraria que isso acarreta.



quinta-feira, março 04, 2010

Ah e tal que é a crise


vamos todos poupar e comprar coisas mais baratinhas. Nada de compras excêntricas, nada de pequenos luxos pessoais. É ver cada vez mais famílias portuguesas a esticar o orçamento lá de casa para não passar fome.
E depois ficamos a saber que o nosso anda a fazer compras por Rodeo Dr, na Bijan (que é só (?) a loja a praticar os preços mais elevados do planeta.)

quarta-feira, março 03, 2010

"Posso até perdoar mas nunca esqueço as facas espetadas nas costas."
Alberto João Jardim
Não podia concordar mais com o "tio" Alberto João. Por norma gosto de ver/ouvir/ler as suas entrevistas por ser uma pessoa directa, sem papas na língua que diz o que pensa doa a quem doer (e pronto, o desplante com que é capaz de julgar que podia salvar o país mas não mexe um dedo porque se diverte com este (des)governo).
Mas gostei da lição de bom gosto que deu em alguns pontos da entrevista com Judite de Sousa.
Com as devidas distâncias, senti-me um pouco uma Alberto João. Tal como ele, consigo perdoar pela minha formação e educação. Mas também não esqueço facas espetadas nas costas ou em qualquer outro lado do corpo. Porque as feridas saram mas ficam lá as cicatrizes e essas só nós sabemos o que representam e a dor que lhes esteve inerente.
Mas, cicatrizes de vida são sinónimos de lições aprendidas. Raramente são lições que queremos ter, ou pelo menos são conhecimentos que dispensamos adquirir de forma que nos magoem. Mas ainda assim, serão sempre parte da nossa vida, parte do nosso crescimento.
Pela minha parte, posso dizer que mal a facada sare, serei de novo uma daquelas mulheres que quando olharem para mim vão pensar "Caraças, ela chegou!".
Afinal de contas sempre fui um mulher resolvida e de bem com a vida. Aprendi a dar a volta e a olhar de cima quem não merece que se olhe de frente. E esse Eu, vive cá dentro. Está só à espera de melhores dias.
Como disse á S., a vida corre bem é a grandes c@bras .
Mas para grandes c@bras, grandes talhos!!

terça-feira, março 02, 2010

Já disse que


tenhos os Amigos mais fabulásticos deste mundo e de todos os outros que possam existir? E são MEUS, só meus!!!!
Fica aqui para só para reafirmar ; )