quarta-feira, maio 29, 2013

O regresso

Durante este tempo de ausência muitas foram as vezes em que abri o blogger para voltar a escrever. Às vezes tinha muito para escrever, de outras apenas a vontade e ideias avulso sem sentido. Aconteceu ter vontade de escrever e não ter assunto. E vice-versa também. Foi um regresso constantemente adiado. 
Agora, por coincidência ou um mero acaso, senti-me motivada para voltar a este espaço. Muito sinceramente não sei que rumo lhe dar, que linha irá tomar. Iremos ao sabor do pensamento e das palavras. Que nos norteei a vontade de escrever sobre tudo. 


E já que se trata de regresso, Reynaldo Gianecchini  também regressou a Portugal. 

Giane veio a Portugal para o lançamento do livro autobiográfico Giane, vida, arte e luta. O livro que retrata a sua vida, a luta que travou contra o cancro e como se agarrou à vida e venceu. 
No Brasil já vendeu milhares de exemplares e tenho para mim que em Portugal também venderá. É um actor bastante acarinhado por terras lusas e a vitória sobre o cancro é sempre algo motivador e que as pessoas gostam de saber. 
Gianecchini não é mais vencedor que as outras pessoas que vencem o cancro. Gianecchini sofreu tanto como os outros doentes oncológicos. Merece o nosso respeito e admiração como todos aqueles que travam esta dura batalha. Nunca baixou os braços, nunca deixou de acreditar que poderia vencer. Era uma batalha injusta, quase um David contra Golias. Era preciso fé e força porque havia uma hipótese de vencer. Reynaldo teve essa fé, essa força. Lutou e venceu. Por ele e por todos os doentes oncológicos que não o conseguiram. O facto de ser uma figura pública dá uma grande visibilidade à sua história de vida, chamou a atenção para um tipo de cancro praticamente desconhecido. E é aí que Gianecchini difere dos outros doentes oncológicos. É uma figura pública e pode chegar a muita gente. Felizmente, Reynaldo Gianecchini é uma figura pública com um enorme sentido de solidariedade e tem usado a sua exposição para motivar e dar força a outros doentes. Mostra-lhes que é possível vencer, dá-lhes esperança e coragem.
E é assim que o mundo faz sentido...

[Google Images]

Vi a entrevista que deu a Judite de Sousa no Jornal das 8 e gostei.
Fiquei a admirá-lo mais do que pelo seu jeito para a representação. O homem é de facto um vencedor (como são todos os que conseguem vencer as duras batalhas com que a vida os confronta). A entrevista perdeu apenas pelo facto de a jornalista em causa se prender e insistir recorrentemente em perguntas sobre a vida afectiva do actor. Enquanto profissional de jornalismo (pelo menos de jornalismo a sério) ficou-lhe mal tal postura. O homem é bonito? É bonito que farta. Se dá vontade de trazer para casa, fazer-lhe cafuné e dar-lhe colinho? Sim. Efectivamente, dá vontade de o raptar. Mas isso pensa-se e não se demonstra em directo no jornal das 8 não é? 
Impressão minha ou só faltou mesmo a Judite de Sousa perguntar-lhe se queria boleia para o hotel? Pois...

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