segunda-feira, abril 19, 2010

Não sou de apelar à violência II


Quando surgem notícias de agentes da autoridade (independentemente da força de segurança) agredidos por norma as pessoas tendem a pensar: Isto é só malandragem, coitadinho do sr polícia (ou do senhor guarda) que já nem pode fazer o seu trabalho em paz.
Tendo em conta a realidade em que vivemos não me espanta este tipo de posição. Afinal de contas, se os homens se defendem podem estragar a vida toda porque agrediram ou alvejaram um canastrão que não faz nada da vida além de assaltos e outras merdªs. Se não dão logo um par de tabefes ao canastrão, são uns malandros que não fazem nada. A mim espanta-me é que os senhores agentes das forças de segurança não levem reais tareias mais vezes dada a boa educação e simpatia com que abordam o cidadão comum que não faz mal a ninguém. Estão mal dispostinhos, o dia não lhes está a correr bem ou têm uma profissão que não gostam?? Temos pena, mas o cidadão comum não tem culpa e como tal deve ser tratado com respeito. Não sei se já lhes passou pela cabeça que as outras pessoas também têm dias maus e não é por isso que andam feitas arrogantes a gritar ordens. Eu que percebo tanto de leis como de grego, tenho para mim que dita o bom senso que, independentemente da profissão se deve abordar as pessoas educadamente e então sim dizer de sua justiça de forma simpática. É que ter uma farda, andar num veículo (que até é pago pelos nossos impostos) a gritar às pessoas de uma forma que de educado tem muito pouco.... não sei... a mim faz-me pensar é por estas e por outras que depois aparecem guardas e polícias a levar uns belos tabefes.
Ora eu que até costumo apelar à paz, sou muito peace and love (sem o ar de hippie) e make love not war dou por mim a perceber o que leva cidadãos civis e que até nem prejudicam a sociedade a agredir as nossas forças de segurança. Como se costuma dizer.... ás vezes metem-se a jeito.

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