Procura-se

Este rapaz vivia em minha casa. Não lhe faltava nada. Amor, carinho, um tecto, refeições quentinhas, roupa lavada, dvd's actuais, futebol ao domingo. A última vez que o vi tinha acabado de sair do banho e preparava-se para o pequeno-almoço. Suminho natural de laranja e, apesar do frio vestia uns boxers brancos, justinhos. Combinavam super bem com o corpo musculado e bronzeado. (Nham, nham que pequeno-almoço...)

De repente, olho pra televisão e vejo-o numa estância de ski qualquer. A rir às gargalhadas e abraçado ao Trêpa.

Está, dopado, de certezinha absoluta.

Vieram a minha casa e raptaram-no. Doparam-no e fizeram-lhe uma lavagem cerebral, para esquecer a vida humilde- mas muito feliz- que levava.

O meu menino, o meu mais que tudo, o meu pequenino, TDB da menina.

Lanço-vos um apelo mais do que desesperado para que mo devolvam!

De preferência vivo e sem grandes estragos no corpo. Mas , se necessário, podem usar da força, que uma boa chapada também nunca fez mal a ninguém. Mas uma chapada não é um murro! E uma boa chapada não precisa de deixar marcas no seu rosto bonitinho, na sua carinha laroca.

Ele pode alegar que não me conhece, pode dizer que eu sou a louca desta relação, que nunca me viu na vida. É mentira! Ele não está é bem, ele está fora de si, pode até estar a sofrer de um pouquinho de Alzheimer. Ignorem-no e tragam-no de volta. Ajudem esta pobre mulher desesperada- eu- que nunca mais foi a mesma desde que o viu trocar o amor por uma viagem à neve. (Ingrato!)

Volto a insistir: se ele gritar, espernear, disser que nunca me viu ou que vos manda prender, IGNOREM-NO!

É uma pessoa doente, está em fase de negação e o lugar dele é nesta casa.

Post inspirado num site qualquer de quem já não me lembro nem a autoria nem o link.